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"Embrace yourself" - Aceite-se




Olá Pessoal, tudo bem?

Eu acabei de assistir um documentário chamado Embrace e imediatamente peguei o computador para escrever, porque nos 1:26 de documentário me fizeram refletir sobre muitas coisas, portanto, esse post terá algumas observações um pouco mais pessoais. E para começar vai aí algumas informações pessoais: tenho 32 anos, 1,67 m e 96 kg, IMC 34, portanto, sou considerada obesa ou gorda mesmo, minhas coxas são enormes, assim como, minha bunda e meu corpo é muito, mas muito diferente do que é considerado ideal.

Embrace é um documentário de 2016, idealizado por Taryn Brumfitt, uma australiana, que se viu em meio a um turbilhão quando publicou essa foto acima em suas redes sociais, invertendo a lógica do antes e depois, se mostrando mais feliz e completa em um depois onde o seu corpo pode ser considerado como imperfeito. A partir, da exposição que ela teve com a própria foto, ela teve a ideia de tentar entender esse ódio que temos pelo nosso próprio corpo e foi atrás de histórias de mulheres que são exemplos por se aceitarem como são.

Voltando as informações pessoais, eu nunca fui magra e nunca serei, até minha estrutura óssea é maior que a media,  quando fiz teste de bioimpedância, descobri que tenho 5,5 kg de osso e "normal" para meu tamanho é até 3,2 kg e sempre, minha vida inteira eu me preocupei com o meu peso, sempre parei para pensar no que eu estava comendo em função do meu peso. Essa semana, eu comecei mais uma atividade física, uma aula de funcional, e o professor me perguntou seu objetivo é perder peso e eu respondi não, eu quero ganhar condicionamento físico e ele me deu um "high five" e se você parar para pensar isso não deveria ser o normal, fazer atividade física para ganhar em saúde e preparo físico? Mas se eu ganhei um "high five" é porque isso não é comum.

Indo ao documentário ele começa com história pessoal da Taryn, como a grande maioria das mulheres ela sempre esteve brigando com o próprio corpo, então depois do terceiro filho ela se viu muito infeliz com o corpo e decidiu emagrecer, cuidar da alimentação, fazer exercícios e participar de um concurso de fisioculturismo (foto do antes), mas continuou se sentindo infeliz, percebeu que para ter o corpo "perfeito" ela precisou abrir mão de muita coisa importante, como tempo com a família e ganhou muito estresse, hoje ela não tem o corpo "perfeito" (depois), mas se sente muito mais feliz e saudável, sim saudável, magreza não é sinal de saúde, a Taryn do depois, pratica exercícios e até já correu uma maratona.

De volta a mim mesma, eu sempre gosto de dizer que não me deixo influenciar pelos padrões da sociedade, mas para ser sincera comigo mesma, isso não é verdade, é difícil não se deixar influenciar quando tudo a sua volta diz que seu corpo é feio e inaceitável, a umas duas semanas eu estava procurando calça com a minha irmã (magra, tamanho 40) e eu (gorda, tamanho 48) e adivinha só, quem teve dificuldade de encontrar uma calça aceitável? Então, eu me lembrei que deve fazer no  mínimo uns 8 anos desde a ultima vez que eu usei biquíni, hoje só uso maiô, porque tenho vergonha, de expor meu corpo gordo. Olhei as fotos das minhas ultimas férias, no nordeste, basicamente praia e adivinha quantas fotos de corpo inteiro de maiô eu encontrei? 6, em meio a 600 fotos (a maioria é de paisagem, adoro tirar foto de lugares e coisas), mas mesmo sim é muito pouco, principalmente, quando você as olha um pouco mais de perto 4 fotos são de longe, embaixo  da cachoeira, não fazia sentido um foto só de rosto nesse contexto, 1 foto completamente submersa e uma foto junto com a minha amiga e que eu não me lembro, mas muito provavelmente, alguém que insistiu em tirar. Portanto, é quase impossível não se influenciar pela sociedade, mas o quanto isso te afeta, isso é sua escolha.


Em Embrace, vemos história de mulheres incríveis, mulheres que realmente sofreram com seus próprios corpos, como uma mulher que tem paralisia facial, outra que teve o corpo quase todo queimado, outra tem pelo por todo corpo, incluindo, uma grande barba e muitas outra fora do modelo ou formula e que teve que encontrar uma forma de se aceitar e ser feliz com o próprio corpo.

Quando finalizei o documentário, resolvi ir para frente do espelho nua e me observei e qual o grande problema com o meu corpo? Eu tenho barriga, meu bumbum é caído, tanto faz? Quer saber, o resultado dos meus últimos exames, glicemia, colesterol, pressão arterial, tudo normal é disso que eu tenho que ter orgulho, quer saber eu vou continuar os meus exercícios, mas meu objetivo não é perder peso (se isso acontecer vou ficar feliz e não vou fingir que não..rsrs..), mas quando eu resolver que quero subir uma montanha ou só tiver que mudar e carregar minha montanha de livros eu chegarei viva no final do dia. E quer saber que decisão eu tomei, vou comprar um biquíni, já sei que vai dar trabalho pra encontrar, mas agora eu quero...

Aceite-se, "embrace" você mesmo, o seu corpo, sua vida, suas dificuldades, suas alegrias e você como um todo. Aproveite que esta disponível no Netflix e assista o documentário, inspire-se! Seja feliz!



Até a próxima,

Dani Moraes

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