J. M. Barrie
“Eu sou a juventude, eu sou a alegria”
Peter Pan
Oi
pessoal, tudo bem?
Hoje é 12 de outubro – dia das
crianças e nós que nesse blog resolvemos fazer o Mês das Crianças
para homenageá-las não poderíamos deixar
a data passar em branco e para esse dia tão especial escolhi esse que até o
momento de todos os livros que eu li para me preparar para esse mês foi o que
trouxe mais a tona a criança que vive em mim: “Peter Pan”.
Essa
história foi primeiramente concebida como uma peça teatral em 1902 e
finalmente, em 1911 o livro foi lançado com o nome: Peter and Wendy. James Barrie criou a história em brincadeiras
com os filhos da família Davies.
Se vocês tiverem interesse em
conhecer a história de como Peter Pan foi criado existe um filme muito bom, que
eu também aproveitei para assistir com o Jonny Depp e Kate Winslet chamado “Em
busca da terra do nunca” de 2004. Nele é mostrado a relação do James Barrie com
os irmãos Davies, achei a história trágica, singela e bela. Aproveito para
recomendar também o filme. Outra coisa que vale o comentário, foi a genialidade
do autor de colocar algumas crianças espalhadas pelo teatro na noite de
estreia. Se não fossem elas para deixar o riso sair, provavelmente os nobres
homens e as honradas senhoras não teriam se rendido a força imaginativa da
obra.
O livro
conta a história de Peter Pan, um menino que não queria crescer e sua relação
com o Darling. Os Darling eram uma família normal com três filhos: Wendy, João
e Miguel e um não tão normal assim cachorro baba - Naná. Que assim como todas
as crianças visitavam frequentemente a Terra do Nunca através da imaginação,
mas nunca em seus sonhos imaginaram que veriam Peter Pan ao vivo e a cores.
Um dia,
Peter Pan entra pela janela do quarto das crianças e quando a Sra. Darling
fecha a janela acaba sem querer separando Pan de sua sombra e o garoto ficou
desolado e ao voltar para buscar sua sombra acabou percebendo que não sabia
como ligar ela de volta a si mesmo. Wendy que acorda e vê a cena consola Pan e
costura a sombra de volta ao garoto e assim, ele tem a brilhante ideia de levar
Wendy para Terra do Nunca para ser mãe dos garotos perdidos e assim Wendy, João
e Miguel vão para sua maior aventura.
Wendy
assumiu a postura de mãe do bando e em alguns momentos os garotos chegam
acreditar que essa seja a verdade. Digamos que os garotos vivem altas aventuras
na Terra do Nunca, com direito a piratas, capitão Gancho, pele vermelhas e
feras terríveis.
Sininho,
a fadinha de Peter Pan, não parece nadinha com a fadinha fofa da Disney, é mal
educada e um tanto quanto desbocada e além de malvada. Achei a explicação da
maldade da fadinha muito engraçada: como ela é tão pequena só consegui ser
totalmente boa ou totalmente má de cada vez.
Esse
livro pode ser uma fonte para a turma do politicamente correto, dado que, Peter
Pan é arrogante, e os meninos perdidos vivem matando peles vermelhas, piratas e
animais selvagens, mas deixando esses chatos para lá que não sabem o valor da
imaginação pura e de uma boa piada, esse livro é fonte inesgotável para a
imaginação fértil de qualquer criança.
E ainda
traz uma mensagem importantíssima para as crianças do valor da família e dos
pais.
Sobre a
escrita é uma coisa deliciosa, o narrador é aquele narrador intrometido que
comenta a história que gostaria a toda hora de interferir na mesma e ele fica
dialogando com o leitor de maneira primorosa, além de, criar toda uma
expectativa para o leitor, segui um exemplo:
“Pobre e bondoso
Firula, há perigo no ar para você esta noite. Tome cuidado, ou o destino vai
acabar lhe oferecendo uma aventura que, se você aceitar, vai mergulhá-lo na
mais profunda tristeza. Firula, a fada Sininho quer porque quer fazer uma
maldade esta noite. Ela está procurando alguém que sirva aos seus propósitos e
acha que, de todos os meninos, você é o mais fácil de enganar. Cuidado com ela!
Que bom se Firula pudesse nos ouvir...”
Aliás
eu me imaginei o tempo todo lendo esse livro em voz alta para alguém, leiam esse
livro para seus filhos, tudo leva a crer que será sucesso garantido.
Às
vezes, quando eu estava lendo vinha a minha mente o Peter Pan de “Once upon a
time” e não aquele Peter Pan, pai de Rumpelstiltskin, nada tem a ver com esse
corajoso, menino que não quer crescer.
Aproveitei para ler algumas
versões cinematográficas da história:
Peter Pan (2003): é um projeto austríaco/britânico o que é perfeito
porque o sotaque é britânico como um verdadeiro Peter Pan deve ser. É bastante
fiel ao livro, inclusive reproduzindo algumas falas, mas claro que houveram
algumas mudanças para deixar mais cinematográfico com o Peter quase morrer no
final e meio que ressuscita com o beijo da Wendy. Mas as duas cenas que eu mais
gostei foi a dança do Peter e da Wendy, que menina não gostaria de uma dança
daquelas e a cena da Sininho morrendo, até eu falei: “I do believe in fairies,
I do, I do”.
Eu
fiquei feliz de ter assistido depois de ler o livro porque o garoto que faz o
Pan, Jeremy Sumpter, é perfeito para o papel, exatamente o Pan da minha
imaginação e a Rachel Hurd-Wood que faz a Wendy também está incrível. Muito bom
também recomendo.
Hook (1991): Só tenho uma coisa para dizer... Robin Willians é
Peter Pan, preciso falar mais alguma coisa ou você já saiu correndo para ver o
filme, tá bom vou continuar Dustin Hoffman é Gancho (ele deve ser fã dessa
história, porque ele também esta em “Em busca da terra do nunca”) , Julia
Roberts Sininho e foi dirigido por Steven Spielberg.
Nesse
filme Peter cresceu, se tornou um advogado de sucesso e esqueceu da terra do
nunca, mas um dia Gancho sequestra os seus filhos e ele precisa redescobrir a
criança que sempre foi para salvar-los.
As
cenas mais hilárias são dos meninos perdidos tentando fazer Peter se lembrar de
como é ser Pan. O Gancho do Dustin é mais como eu imagino o Gancho do que o do
outro filme, mas claro se você para escolher ser sequestrada eu prefiro o
Gancho de “Once upon a time”, aliás se ele me convidasse eu nem pensava e iria
para Neverland no Jolly Rogers....kkkkk....
Gostaria de
ter assistido também a versão da Disney que vi a muitos anos atrás, mas acho
que a Netflix e a Disney não tem parceria porque eu não encontro esses desenhos
clássicos por lá.
Essa
história é encantadora e eu gostaria muito, muito ter lido esse livro na minha infância,
por isso, se você tem filho, sobrinho ou conhece qualquer crianças, apresenta
essa história incrível para ela.
Não
esqueça que continua a promoção do blog: http://asverdadesqueopinoquioconta.blogspot.com.br/2014/09/promocao-200-curtidas-na-fanpage.html
Livro: Peter Pan
Autor: J.M. Barrie
Editora: Zahar (Edição Bolso de luxo)
Ano: 2014
Classificação: Infanto-juvenil
253 paginas
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Até a próxima,
Dani Moraes
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